Estrutura de cursos do CF-TI

São ministrados vários módulos de fotografia :
Curso de iniciação - nível 1
Curso de iniciação - nível 2
Curso Básico - nível 1
Curso Básico - nível 2
Curso de Amadores Avançados
Curso Profissional
Curso Digital de Fotografia


sábado, 15 de janeiro de 2011

CRÓNICA.6

Hoje em dia há uma enormíssima presença de fotografias à nossa volta, desde a publicidade nas ruas, nos carros, nos autocarros, nos panfletos, nos cartazes, nos anúncios das caixas correio, nos jornais, nas revistas, nos livros, na internet, nos calendários, nos passpartouts, nas camisolas,em albuns, em quadros,...etc., nos mais diversos objectos e situações, notando-se qua a imagem hoje em dia faz parte integrante do quotidiano e inconscientemente muita gente vai conseguindo ler o mais evidente de uma mensagem transmitida por uma imagem.
Porém as fotografias não são todas da mesma área e sendo da mesma área raramente são do mesmo estilo, além de que podem ter objectivos diferentes. Na classificação mais simples possível, há dois tipos básicos de fotografia: a fotografia banal e a fotografia perfeita. A fotografia banal é sem dúvida a mais abundante, aquela que é captada muitas vezes só com o intuíto de tirar uma fotografia, usando a máquina que tiver consigo no modo automático ou não interessa qual e os padrões vindos de fábrica que façam o resto. A fotografia perfeita é já uma fotografia pensada antecipadamente, tirada com objectivos bem definidos, por alguém com dedicação e vocação, geralmente um verdadeiro fotógrafo que dispensa o modo automático e vai procurar outros modos e pormenores técnicos que mais estejam de acordo com a fotografia perfeita que queira obter.
O resultado é que a fotografia banal dá uma informação duvidosa e muito confusa,  como se fosse um texto desordenado e escrito em várias línguas em conjunto, pelo que o observador não percebe e lhe dá pouca e curta importância, rejeitando-a facilmente apesar de ser como a avózinha que diz que está muito bonita - e nem sequer a "vê". Outras vezes a informação é como um puzzle em que as peças estão tão desordenadas que não se prevê o desenho que quer dar, acabando por não haver nada a tirar dessa fotografia.
Já a fotografia perfeita dá uma informação cujo texto é tão bem elaborado quanto o texto de um bom escritor, além de que todos os pormenores falam a mesma língua, encaixando perfeitamente e neste caso as peças do puzzele estão tão bem ordenadas  que se percebe qual é o desenho, tendo por isso um destino diferente a começar por uma observação mais atenta e uma vontade de reobservar e tentar ainda tirar de lá mais informação. Mas a partir de um determinado grau de observação entra-se no chamado campo cego, que já é a "vida por detrás da foto", o historial dos motivos, o como será a vida da personagem fotografada ou se esta paisagem é ou não uma área protegida . Se o fotógrafo e/ou o observador conhecer esse campo cego isso dá um efeito mais pesado e firme à fotografia, tornando-a digna de ser exposta. Numa fotografia banal até pode ser conhecido o campo cego e muitas vezes é isso que lhe vale, mas mesmo assim a informação torna-se tão difusa, que se procura memorizar esse campo cego e rejeita a fotografia. Manter a fotografia perfeita é indiscutível mas rejeitar uma fotografia banal cabe ao observador decidir.  

domingo, 12 de dezembro de 2010

CRÓNICA.4

Na fotografia retrato individual ou em grupo de pessoas é fácil notar a modificação temporal do ou dos referentes fotografados.
Na fotografia antiga existe no ou nos referentes grande preocupação com a pose; o referente humano, sabe da pouca vulgaridade do retrato, tentando por isso expôr os seus mais ricos atributos e a sua mais séria personalidade, tal que a sua fotografia se torne um best-seller popular,  fazendo publicidade a si próprio. O referente humano tenta dar o máximo de informação possível evidenciando o que tem (ou pelo menos faz que tem), o que veste, o que calça e mostrando uma personalidade muito humana e ao mesmo tempo, muito séria e de confiança.  Já na fotografia actual não é assim. O referente ou referentes fotografados não se preocupam com o reflexo do seu carácter,  nem em expôr os seus ricos atributos, sabendo da vulgaridade da fotografia nos dias de hoje, da variedade de fotografias que lhe podem ser tiradas, da fraca divulgação que poderão ter e se tiverem alguma, ao invés de irem para um envelope ou álbum arrumado numa gaveta, sabem da pouca importância que a sociedade lhe dá, pois só uma pequena percentagem social é que vê a fotografia e daí só uma pequena percentagem é que a nota e dos poucos que a notam, só alguns é que a analisam e dos que a analisam poucos lhe dão valor e desses só o próprio referente (e mais alguém íntimo) a acha querida e mesmo assim termina por ser arrumada numa gaveta, ou num álbum ,ou arquivada num computador, ou então, posta num passpartout, lembrando-se dela quando por acaso a vê; sei que pode ter outros destinos, como um quadro de parede ou uma exposição, mas mais tempo menos tempo, termina por ser arrumada e esquecida. Em resumo, no acto de ser fotografado o referente já não se preocupa, facilitando ao fotógrafo a intenção de fotografia instantânea, um pouco descabida e com pouca importância, mas talvez mais relevante e mais verdadeira do que se fosse captada com poses; talvez mais realista e com hipótese de mais informação. Cabe ao observador reflectir.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

ABC 302

Foto editada em março de 2010, mas captada em 2006, nas próximidades da Serra do Marão, com câmara SLR Nikon D 50, na abertura f/16 e velocidade de 1/100. A extensão de focagem foi de 56 mm.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

HFCM 40


Foto captada num antigo e luxuoso hotel termal de outros tempos,em terras transmontanas, onde ainda hoje as águas termais são boas para a saúde. Foto tirada com uma SLR Canon EOS 400 D, na abertura f/5.6 e velocidade de obturação de 1/60. A extensão de focagem é para um ângulo de visão de cerca de 70º. 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

EN 12

Foto captada  em 1 de Dezembro de 2010, já no final do Outono, em que a neve já cai em terras transmontanas com SLR Nikon D 50, na abertura f/14 , velocidade de obturação de 1/100 e extensão de focagem de 44mm a corresponder a um ângulo de visão um pouco menor do que o normal.

domingo, 5 de dezembro de 2010

ABC 62

Um Centro de Instrução de Fotografia não se centra só em fotografia de paisagem, embora esta seja uma especialidade complexa. Eis uma foto desportiva captada com uma SLR Canon EOS 400 D no campeonato mundial de Jet-Sky em Mirandela, em Julho de 2007. A abertura foi  f/6.3 e a velocidade  1/400. Foi usada uma teleobjectiva na extensão de focagem de 195 mm.  

EN 6

Foto captada onde a serra do Alvão se separa da serra do Marão e a neve escolhe em qual das serras se se vai deitar. Foto tirada em 1 de Dezembro de 2010 com SLR Nikon D 50 na abertura f/14, velocidade baixa de 1/60 e extensão de focagem de 48 mm.

domingo, 28 de novembro de 2010

CRÓNICA.3

Tal como há muito dizem os chineses: " Uma imagem vale mais do que mil palavras"

A imagem fotográfica é um meio de expressão e de comunicação que nos liga às tradições mais antigas e mais ricas da nossa cultura. Isto porque uma imagem fotográfica é o congelamento de um momento passado, uma imortalização de um acontecimento passado, revelando todo o acessório existente nesse instante ocorrido. A imagem fotográfica ao congelar o momento, imortaliza quem está focado e pára com a degradação temporal da matéria focada. Mais tarde o observador vê todo o referente da fotografia mais jovial do que é na realidade. É o estado como as coisas ficavam se o mundo acabasse no momento em que o fotógrafo dispara. Podemos dizer que na realidade "isto foi" e na verdade "é isto", existindo a ilusão de que basta limpar a superfície da imagem para chegar áquilo que há por trás , entrando na profundidade do papel e atingir a sua face inversa. Uma fotografia pode ser louca ou séria. Cabe ao observador escolher.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

D - RPS 52

Foto tirada no Douro em Fevereiro de 2010, com SLR Canon EOS 400D, na abertura f /8 , velocidade de obturação de 1/400 e uma extensão de focagem maior do que o olhar pode captar: 38 mm.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

S.J.P. 13

Foto captada no Douro ao entardecer, nos finais do Verão de 2010 com câmara Nikon D 50, na abertura  f / 8, velocidade 1/200 e extensão de focagem de 24 mm.

AVCM 7

Foto captada já na primavera de 2010, no sentido Campeã-Mondim de Basto, com uma SLR Nikon D 50, na abertura  f / 10 ,velocidade de obturação 1/160 e extensão de focagem grande angular de 18 mm.  

AVCM 2

Foto tirada em fim de Março de 2010 nas próximidades de Mondim de Basto com câmara Nikon D 50 , na abertura f / 10 , velocidade 1/250 e uma extensão de focagem em grande ângular de 18 mm.

SRA 19

Foto captada numa segunda expedição à Serra do Alvão, ainda em junho de 2008, com câmara Canon EOS 400D, na abertura f / 16, velocidade 1/100 e extensão de focagem de 56 mm.

EA 18

Foto captada  na Serra do Alvão na Primavera, no mesmo dia que a " EA 52 " , com a câmara Canon EOS 400D, na abertura  f / 11, velocidade 1/160 e extensão de focagem de 52 mm.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

EA 52

Foto captada na Serra do Alvão, ainda na Primavera em junho de 2008, com câmara Canon EOS 400D na abertura f / 8 , velocidade 1 / 200 e extensão de focagem de 35 mm.